segunda-feira, 7 de junho de 2010

O Tubarão em repouso

(Questão de abertura: Será que algum dia serei capaz de ter este espaço actualizado, com as novidades em dia, a agenda organizada e os comentários devidamente atendidos?)


Vamos por partes (que é a única maneira de avançar).


A digressão do Tubarão terminou. Pelo menos este ano lectivo, terminou. Pelas minhas contas (pouco mais que estimativas, claro), os números foram:


- 14 dias em Bibliotecas Municipais;
- 14 dias em Escolas;
- 70 sessões;
- uma assistência de cerca de 8.000 alunos;
- cerca de 1.200 livros vendidos.


(Como já tinha referido num post antigo, eu gosto de números.)


Junho costuma ser um óptimo mês nisto das visitas a escolas e bibliotecas e a verdade é que recebi vários convites para estender a digressão por mais 30 dias, que recusei com tanta pena. Mas eu explico: estava exausto e sentia-me um malabarista com demasiadas bolas no ar. De modo que tirei este mês para trabalhar no romance que estou a escrever. Não posso dizer que esteja terminado. Digamos que a casa está construída, mas falta pintá-la. Além disso, queria estas semanas também para começar (e talvez terminar) o próximo conto infantil.


Ainda não falei deste livro aqui, embora já o tenha feito em entrevistas. Como se saberá, é uma história sobre um fantasma. Gostava muito que fosse uma história que metesse medo, mas só depois de estar escrito é que será possível dizer. Já tenho uma ideia para as ilustrações e até o nome de um ilustrador que quero convidar. Vamos ver se acontece. Não vou dizer mais, claro. Não gosto muito de falar dos livros antes de os ver paginados e encapados, encostados na prateleira de uma livraria.


E já que estou aqui, falo da Feira do Livro de Lisboa, onde estive 3 dias, na companhia do Paulo Galindro, a assinar livros. Foi, de longe, a minha melhor Feira do Livro de Lisboa enquanto autor. Tinha pensado que seria agradável ficar ao lado do Paulo durante duas ou três horas; poderíamos pôr a conversa em dia, falar sobre projectos futuros, etc. Mas quase não houve tempo para isso. Não tivemos as longas filas de autógrafos que alguns "peluches" conseguiram, mas digamos que as nossas canetas passaram pouco tempo sobre a mesa. O teatro de fantoches adaptado d'O Tubarão na Banheira, pelo Espaço Cativar, estava fantástico e atraiu imensa gente que passava. E, embora só na última semana da Feira, tivemos pins com ilusttrações do Tubarão oferecidos com o livro. Prometo falar mais sobre esses pins (que em breve estarão à venda) daqui a umas semanas.

É tudo, por agora. Vou voltar ao fantasma.

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